Na manhã desta segunda-feira, 19 de agosto, professoras da Universidade Estadual do Estado da Bahia (UNEB) iniciaram uma paralisação em protesto pela falta de reajuste salarial nos últimos 8 anos. A greve afetou também as atividades das quatro universidades estaduais da Bahia: UNEB, Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). A paralisação resultou na suspensão das atividades acadêmicas em todas as instituições, deixando mais de 50 mil alunos sem aulas. Durante o dia, os profissionais estão participando de reuniões e debates no Centro Administrativo da Bahia (CAB), com o objetivo de negociar uma recomposição salarial e melhores condições de trabalho. A defasagem salarial atual enfrentada pelos professores chega a 35%. Apesar da paralisação das aulas, a UNEB continuará a oferecer serviços de saúde e a realizar atividades de pesquisa, minimizando o impacto sobre os serviços essenciais prestados pela universidade. Os professores esperam que a mobilização resulte em uma negociação positiva com o governo estadual, visando a melhoria das condições salariais e de trabalho, e a retomada das atividades acadêmicas de forma plena.
Educação
Foto - Wilker Porto / Agora Sudoeste