A atual prefeita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos (União), conquistou 58,83% dos votos nas eleições municipais de 2024. Contudo, sua reeleição ainda não está garantida. Isso porque a Justiça Eleitoral da Bahia julgou a candidata inelegível, e ela aguarda a decisão final do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após ter entrado com recurso. Com 100% das urnas apuradas, os votos de Sheila aparecem como "anulado sub judice", ou seja, estão desconsiderados até o julgamento definitivo. Enquanto isso, o segundo colocado, Waldenor (PT), obteve 26,74% dos votos, seguido por Lúcia Rocha (MDB) com 11,14% e Dr. Marcos Adriano com 3,29%. Procurada pela imprensa, Sheila Lemos expressou gratidão pela votação expressiva e destacou: “Ser a primeira candidata a vencer uma eleição no primeiro turno em nossa cidade é motivo de orgulho". Sobre o processo judicial, ela afirmou ter "plena confiança de que a decisão manterá a escolha do povo". Entenda a polêmica - A candidatura de Sheila Lemos foi indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) em setembro de 2024, sob o entendimento de que ela e sua mãe, Irma Lemos, somavam três mandatos consecutivos na mesma família, o que é vedado pela legislação eleitoral. O caso remonta a 2020, quando Irma assumiu interinamente a prefeitura após o afastamento de Herzem Gusmão. Sheila, então, sucedeu a mãe como vice e, após a morte de Gusmão por complicações da Covid-19, assumiu a prefeitura definitivamente. A decisão final sobre a validade de sua candidatura está agora nas mãos do TSE, e o desfecho das eleições em Vitória da Conquista depende desse julgamento.
Vitória da Conquista
Foto - Wilker Porto / Agora Sudoeste
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